Destroços de avião que caiu na Barra são recolhidos pela Marinha perto do Yacht Clube

07:52 |

Fumaça em avião pode indicar que houve explosão no ar, diz especialista ouvido pelo CORREIO (Foto: Betto Jr)
Equipe de mergulhadores da Marinha estão no mar da Barra para preservar o local onde o avião PR-ZVX, modelo Slick 540, pilotado por André Textor, 30 anos, caiu na tarde deste sábado (30). Eles aguardam a chegada de técnicos da Aeronáutica, vindos do Rio de Janeiro, que farão a perícia e avaliarão como a aeronave será retirada.
Destroços do avião que se soltaram após o impacto contra o mar foram levados pela correnteza e recuperadas pela Marinha próximos à região do Yacht Clube da Bahia, na Ladeira da Barra. O avião pilotado por André, da Esquadrilha Textor Air Show, caiu no mar por volta das 15h50, após uma série de acrobacias. O forte impacto da aeronave, que pesa 795 kg, na água, causou a morte do piloto.

A Aeronáutica iniciou investigação para apurar o que causou o acidente. Em entrevista, um especialista em aviação, que preferiu não se identificar, comentou o acidente. “É muito precipitado para afirmar o que aconteceu, mas pelo que vi no vídeo, é nítido que houve algum tipo de explosão, quando o piloto acabou de sair da manobra”. 
Pai lamenta morte de piloto

O pai do piloto André Textor disse que o filho era apaixonado por aviação. Ele contou que André, que já tinha uma filha de 2 anos, seria pai novamente. “Era um grande herói. Ver um filho teu morrer assim é muito forte a dor. A família interia está muito triste”, lamentou o também piloto Ruy Alberto Textor, ao G1 Goiás. O corpo do piloto será velado e sepultado em Rio Verde, onde a família mora. O corpo deixa a capital neste domingo (1) e deve chegar à cidade no final da tarde. 

André não resistiu ao acidente
(Foto: Reprodução/Facebook)
O acidente aconteceu por volta das 15h50 deste sábado (30) durante uma série de apresentações da Esquadrilha Textor Air Show. André se apresentava ao lado do pai Ruy Alberto Textor e do irmão, Tiago Textor.
Segundo testemunhas - eram muitas, pois a praia estava lotada -, o resgate demorou cerca de 40 minutos. “Primeiro, se aproximou um rapaz de jet ski, mas sem nenhum aparato. As equipes de resgate demoraram a agir. É um absurdo, pois nesse tipo de evento é preciso ter gente a postos”, disse o funcionário público Gabriel Matos, 30.  
Duas equipes do Grupamento Aéreo (Graer), da PM, duas do Samu, uma do Salvar e outra do Corpo de Bombeiros participaram do resgate e negaram demora. “Assim que percebemos o acidente, articulamos nossas equipes e viemos socorrê-lo”, contou um bombeiro. A PM também foi acionada para ajudar a afastar os curiosos, que chegaram a rezar durante as tentativas de reanimar o piloto. Ele morreu no Hospital Português

0 comentários:

Postar um comentário